Prejuízos causam transtornos às empresas e passageiros. Comunidade cobra mais rigidez dos pais, escolas e autoridades
Redação Pirapora News
O vandalismo nos ônibus do transporte público em Pirapora é um caso de polícia. A depredação praticada por estudantes e marginais (disfarçados de passageiros) gera prejuízos às empresas e, sobretudo, à população. São inúmeras as pichações nos encostos dos assentos, nas laterais e na parte interna dos ônibus; bancos rasgados; lacres de emergência arrancados e até janelas quebradas. A onda de destruição coincide com a retomada de aulas presenciais - suspensas durante a pandemia.
O crime contra os patrimônios público e privado coloca sob questionamento a gratuidade do transporte coletivo nos bairros e centro da cidade. A maioria que reclama da qualidade do serviço, atrasos e veículos lotados, prefere fazer ’vistas grossas’ diante de tanta depredação. Além dos danos materiais e financeiros, a quebradeira afeta a qualidade do serviço e causa transtornos aos usuários - os veículos mais avariados são tirados de circulação e deixam de atender muitos passageiros.
Trabalhadores, idosos e moradores apontam os mais jovens (estudantes) como principais responsáveis pelo “quebra-quebra”, cobrando mais rigidez dos pais, das escolas e das autoridades. Faltam educação, consciência, bom senso e civilidade sobre a conservação dos veículos e dos pontos de ônibus. Além de campanhas educativas, é preciso incentivar a população a denunciar, anonimamente, os vândalos junto Polícia Militar e Guarda Civil municipal.