Coluna Visão do Esporte
por Hebert Vinicius
Ilustração: Duke
A Seleção Brasileira de futebol masculino passa por uma das suas piores fases da história, por tudo o que acontece em sua volta. Derrotas sequenciais nas Eliminatórias, perda da invencibilidade em casa, para os maiores rivais do continente e, sobretudo, uma completa imprevisibilidade do seu futuro, no que se refere à base do time que precisa ser trabalhada até a próxima Copa e ao comando técnico que vai conduzir esse ciclo.
Sobre Fernando Diniz, entendo que foi muito precipitada por parte da CBF a sua escolha. Por mais ele que tenha alcançado o seu primeiro título importante na carreira com o Fluminense, é sabido que o seu estilo de trabalho e forma de jogo precisam de um certo tempo para serem implementados e gerarem frutos. Prova disso é que nos clubes que passou, Diniz foi do céu ao inferno em questão de meses, por ter uma forma de trabalhar tão “inovadora”.
No próprio Fluminense, o treinador precisou de duas temporadas para conseguir amadurecer o seu processo e conquistar os resultados esperados. Na seleção, não há tempo nem para treinar direito, imagina para implementar um método tão novo? Comandar um time selecionado já é muito complexo e desafiador e quando se fala de Seleção Brasileira o buraco é muito mais em baixo!