Em Montes Claros e Pirapora o “Jogo do Tigrinho” também ganhou a simpatia e divulgação de supostos ‘influencers’, estudantes, gente ociosa e apostadores gananciosos
Redação PN
Foto: Divulgação
Um jogo online que promete ganhos financeiros rápidos e fabulosos. A polícia está ampliando as investigações sobre o chamado “Jogo do tigre”. O esquema criminoso de apostas que conta com uma rede de influenciadores para aliciar vítimas. Além da exploração de jogos de azar, todos os envolvidos são suspeitos de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Os supostos vencedores e operadores da jogatina aparecem ‘ostentando’ na internet, dirigindo carros de luxo, festas, viagens, compras e um “estilo de vida caro”, creditando a "mudança" à plataforma.
Assim, o esquema criminoso passou a atrair grande número de curiosos e apostadores. A ingenuidade, ambição pelo ganho fácil e a desinformação os transformou em vítimas, deixando muita gente no prejuízo. “Olha aí, minha rapaziada. Ex-motoboy comprando carro de R$ 1 milhão. Estamos falando que essa plataforma tá um mel", é dito em dos vídeos “viralizados” no instagram e whatsapp. Os policiais identificaram uma rede de influencers, modelos e garotos-propaganda no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro atuando como divulgadores e aliciadores do “joguinho” - contratados para atrair apostadores.
O “Jogo do Tigrinho”, propagandeado nas redes sociais, ganhou repercussão nacional a partir das prisões dos primeiros investigados. No Paraná, o grupo faturava de R$ 10 a R$ 30 por cada novo cadastrado no "Fortune Tiger". Trata-se de um jogo de cassino on-line, do tipo caça-níquel, prometendo ganhos em dinheiro. Hospedado fora do Brasil, a plataforma não tem registro ou representantes no país. Em Montes Claros, Pirapora, Buritizeiro e Várzea da Palma, o “Jogo do Tigre” também ganhou a simpatia e divulgação de supostos ‘influencers’, estudantes, golpistas e gente ociosa.
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