Terra sem lei: População cobra rigor da polícia contra “rolezinhos do grau” e “rangangan” em Pirapora

Redação PN - Foto: Freepix 

O clima de celebração das festas natalinas também foi marcado, em várias cidades mineiras, por vizinhanças assustadas, perturbação do sossego e insegurança, entre o domingo (24) e a madrugada de segunda-feira (25/12). Culpa dos chamados “rolezinhos”, eventos clandestinos de motoqueiros - com ou sem capacete - reunidos para fazer manobras arriscadas pelas ruas. Prática criminosa que infringe a lei (direção perigosa), causa muito barulho e coloca a população em risco.

Na onda de “rolezinho do grau”, os motoqueiros “cortam giro” e aprontam. O barulho ensurdecedor, ‘rangangan’, é uma marca desses infratores. O ‘modus operandi’ do bando é quase sempre o mesmo: Acelerar, empinar motos e desrespeitar a sinalização de trânsito - usando o cano de descarga aberto para causar barulho excessivo. Menores na direção, condutores sem carteira (CNH), veículos sem placas e documentação são motivos suficientes para multas e apreensões.

A tal “galera do grau" transformou em pesadelo o fim de semana de confraternização das famílias. Moradores, transeuntes, trabalhadores e internautas reclamaram da arruaça dos motoqueiros em vários pontos do centro e bairros de Pirapora. Faltou fiscalização, rigor, até agora ninguém foi identificado e preso. A comunidade cobra ações do policiamento, prevendo a volta dos “rolezinhos do grau” na virada do ano. Ou será que acabou o respeito às autoridades e leis de trânsito ?