Espetáculo autobiográfico “Marku Musical” reuniu a família e refletiu sobre sua obra artística

 Redação PN

Fotos: @pablobernardobh

Do cinema de Robert Bresson ao som de Bob Marley. Da África aos povos indígenas. Do clipe com os Rolling Stones a musical com Alcione. Censurado, preso e torturado pela ditadura militar, o mineiro de Pirapora Marku Ribas (1947-2013) correu o mundo com sua arte e jamais permitiu que sua voz ou seu ativismo fossem calados. 

A temporada de maio-junho em Belo Horizonte foi agitada com o sucesso do espetáculo ‘MARKU MUSICAL’. Um encontro com a vida e obra do Artista @markuribas. No palco, sua família (Fatão Ribas, Julia Ribas e Lira Ribas) com os artistas Alexandre Massau, Ìdòwú Akínrúlí e Gabriel Mendes. Com direção de Lira Ribas e Ricardo Alves Junior, a peça esteve em cartaz no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil - @ccbbbh.

O maior dos ‘barrankeiros’

Marku lançou seu primeiro LP em 1976 e em 1978 gritou, para o mundo todo ouvir, que era “Barrankeiro” - atributo dos que nascem à beira do Rio São Francisco com o destino de quem corre suave no leito e, de repente, espalha sua correnteza. O cantor, compositor e instrumentista teve a mistura sonora como marca de seu estilo. O espetáculo reverenciou os 77 anos de nascimento do artista, que faleceu aos 65 anos.