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Operação mira fraudes fiscais em Curvelo, Pirapora e outras cidades de Minas Gerais

terça-feira, 29 de abril de 2025

/ by UPira

Ação conjunta do Ministério Público, Secretaria de Fazenda e forças de segurança cumpre mandados de busca e apreensão e prisão preventiva em 11 cidades do estado

Redação Pirapora News

Foto:  Foto: Alex Lanza - MPMG / Divulgação

Uma operação conjunta do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG), Polícia Civil e Polícia Militar desarticulou um grupo econômico suspeito de envolvimento em fraudes tributárias e crimes contra a economia popular. A Operação Sistema Paralelo cumpriu 31 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva em 11 cidades do estado, incluindo Curvelo, Abaeté, Belo Horizonte, Diamantina, Jequitibá, João Pinheiro, Paracatu, Paraopeba, Pirapora, Três Marias e Sete Lagoas.

O Esquema


De acordo com as investigações, o grupo econômico suspeito utilizava empresas fictícias, abertas em nome de laranjas, para realizar operações comerciais de compra e venda de aparelhos celulares e empréstimos pessoais sem emissão de nota fiscal e registro contábil. Além disso, eram praticadas taxas de juros abusivas, configurando crimes de usura e estelionato. O esquema envolvia uma complexa rede de empresas e pessoas, que trabalhavam juntas para sonegar impostos e praticar crimes financeiros.
Prejuízo

A SEF-MG estima que as fraudes causaram um prejuízo de R$ 14 milhões em sonegação do ICMS. Esse valor é significativo e demonstra a gravidade do esquema, que prejudicou não apenas o Estado, mas também os consumidores que foram vítimas das práticas abusivas do grupo.

Busca e Apreensões


Durante a operação, as equipes de busca e apreensão visitaram as casas de empresários, funcionários e sedes das empresas investigadas. Foram apreendidos carros de luxo, criptomoedas, armas e munições, além do bloqueio de R$ 36,4 milhões dos investigados. Esses bens serão utilizados como prova nos processos criminais e também poderão ser utilizados para ressarcir os cofres públicos.

Apoio Institucional


A operação contou com o apoio do GAECO-Central, Procuradoria Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAOPP), Grupo de Apoio às Atividades Privativas do Procurador Geral de Justiça e do Gabinete de Segurança e Inteligência (GSI). Essa parceria institucional foi fundamental para o sucesso da operação e demonstra a importância da cooperação entre as instituições para combater crimes complexos.

Participantes

Ao todo, participaram da operação 6 promotores de justiça, 3 delegados de Polícia Civil, 30 servidores da Receita Estadual de Minas Gerais, 10 servidores do MPMG, 8 policiais militares e 100 policiais civis. Essa equipe trabalhou em conjunto para cumprir os mandados e desarticular o esquema criminoso.

Consequências


A Operação Sistema Paralelo é um importante passo no combate aos crimes financeiros e à sonegação de impostos em Minas Gerais. A ação conjunta das instituições demonstra a importância da cooperação para proteger os cofres públicos e garantir a justiça para os cidadãos. Os investigados que forem condenados poderão enfrentar penas severas, incluindo prisão e perda de bens.

Próximos Passos

A investigação continuará para identificar todos os envolvidos no esquema e apurar a extensão dos crimes. O Ministério Público e as outras instituições envolvidas na operação estão comprometidos em levar os responsáveis à justiça e proteger os interesses do Estado e dos cidadãos. A operação é um exemplo da importância da cooperação institucional e da ação conjunta para combater crimes complexos e proteger a sociedade.
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