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Dia Mundial do Hip Hop: Movimento também está presente em Pirapora

terça-feira, 14 de novembro de 2023

/ by UPira

DJs e MCs duelam sons e rimas na "Batalha dos Cariris", que acontece com apoio da Biblioteca comunitária Tamboril

Redação Pirapora News - Fotos Divulgação


Há 50 anos, em 12 de novembro de 1973, nascia oficialmente o movimento Hip Hop, na "quebrada" do Bronx, gueto de Nova Iorque. A data escolhida para ser o marco mundial da cultura Hip Hop faz referência ao dia em que foi fundada sua 1a organização mundial, a ONG Zulu Nation. 

Ela foi a catalizadora do movimento cultural que misturava a arte urbana e a periférica no grafite, na dança e música. Aliás, a diversidade de influências sonoras (funk, rhythm and blues, reggae, jazz e blues) deu visibilidade ao movimento e à voz da juventude dos guetos americanos. 

O movimento ganhou o mundo e, no Brasil, a cultura Hip Hop conquistou  primeiro as metrópoles, antes de alcançar o interior. No início dos anos 90, o movimento já mostrava sua força também em Pirapora com nomes da street dance, como o Grupo The Boys e Toninho Crespo. 


No Rap, outra expressão forte da cultura Hip Hop, muitos DJs e MCs "passam a visão" usando beats e rimas com sotaque barranqueiro e mensagem universal contra o racismo, desigualdade social, a violência, as drogas e as opressões que afetam suas comunidades. 

Um exemplo de renovação e resistência do movimento Hip Hop em Pirapora é a "Batalha dos Cariris". O grupo começou a se encontrar nas Praças de Pirapora em 2017, declamando poesias SLAM e marginal, músicas autorais e beats, com freestyle na arte do improviso de rimas. 

Os eventos passagem a ter regularidade e contar com a presença dos MCs de vários bairros. A batalha tomou a Praça dos Cariris, no centro de Pirapora, como seu território, ganhando o nome oficial de "Batalha dos Cariris". Mas os encontros foram interrompidos durante a pandemia. 


Mais valorização e reconhecimento 

Porém, os MCs não pararam de produzir, gravar e espalhar a mensagem do rap tambem na internet. O trabalho do MC LeChay Drunk, ganhando cada vez mais projeção na cena mineira, é um bom exemplo dos frutos do movimento hip-hop barranqueiro e da Batalha dos Cariris. 

Após a pandemia as batalhas voltaram e ganharam mais força com o apoio da Biblioteca Tamboril - que se tornou ponto de encontro dos MCs. Aos sábados a "Batalha dos Cariris" reúne jovens talentos da rima freestyle, improvisada, e o público - que vem ouvir as mensagens do evento.


Os organizadores lutam pela valorização e reconhecimento do movimento na cidade e região. Para Riquelme Mesquita, o MC Flick, “o espaço para o Hip-hop no Norte de Minas é relevante. Primeiro, pela promoção da cultura local, abrindo espaço para os artistas mostrarem seus talentos".

"O rap aborda questões de identidade e pertencimento, afastando os jovens dos comportamentos de risco. Além disso, as temáticas debatidas trazem reflexões sobre várias questões sociais, em especial no quando o movimento mundial.do Hop completa 50 anos.


A Assembleia Legislativa de Minas aprovou (em 23/08) o projeto de lei que exalta a relevância cultural do Hip Hop e seus elementos na formação da identidade cultural das periferias mineiras. Isso significa mais apoio, expressividade e reconhecimento oficial.



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