Coluna Marketing e Negócios
por Diogo Lopes
Tem agência, tem roteiro, tem aprovação. Nada vai pro ar sem alguém bater o martelo.
Foto: Redes sociais
A recente campanha da Havaianas levantou uma poeira que não precisava existir. O meu ponto aqui não é sobre qual lado está certo, mas sobre a estratégia (ou a falta dela).Se a polêmica não foi intencional, faltou critério e análise básica na escolha da atriz para esse roteiro específico.Fizeram piada com o termo "pé direito", escalaram uma protagonista publicamente alinhada à esquerda e acharam que ninguém ia notar a conexão? Só que notaram.
E aqui está o erro técnico: A falta de clareza. Isso gerou a dúvida se era uma indireta ou não. E no branding, se você precisa explicar a piada ou se a ambiguidade divide seu público ao invés de conectar, você falhou.
Havaianas escolheu brincar com ideologia num país cansado de divisão. Não era sobre política. Era só um chinelo. Mas transformaram um produto unânime em motivo de discórdia. Agora me conta aqui: Você acredita que foi um erro de casting ingênuo ou uma estratégia de "falem mal, mas falem de mim"
Diogo A. de Ávila Lopes – Publicitário, Graduado em Comunicação Social com Bacharelado em Publicidade e Propaganda, possui MBA em Marketing Internacional e Formação de Traders; é Sóc da Agência Kamaleão Comunicação LTDA, Especialista em Soluções Digitais, Empretec 2018 (Sebrae), Vice-presidente e Coordenador de Marketing e Projetos da Associação de Artes Marciais, Educação e Cultural IEKO em Curvelo/MG.


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